Procura ai!

30 de ago. de 2010

Por Dentro da Pokebola #1 + Conto: Poças de Chuva

Ola amiguinhos! Aqui é o Mika falando! Pois é Este é o primeiro "Por Dentro da Pokebola", seção que vai ser usada para falar de minha vida e qualquer coisa a mais que eu quiser. Se não quiser ler esta parte pule logo para o conto!

Bem, minha vida está quase normal. Eu virei contribuinte em outro blog, este daqui. Meu amigo posta coisas bastante legais lá, se quiserem dêem uma olhadinha! Vale a Pena! Pois é!
Bem, voltando a minha vida, hoje é segunda e eu me sinto sortudo de ter acordado. Por que?! O Final de semana foi um tanto foda! É! Sabado fui ao Bon Odori daqui da cidade(para quem não sabe o que é clica aqui!) para trabalhar no Stand da ACBJ, ou seja, a parte mais cultural do evento! =) Fui Juiz do torneio de Jan Ken Pon, a ideia deu tão certo que vamos fazer todos os anos! (y) Depois do Bon Odori fui ao show do Angra, foi insano! =D

Maconha rolava solta dentro do show, tinha uns caras muito loucos! D= No bate-cabeça apareceu um careca com um tatuagem insana, sem camisa e pocadão, eu e o saga(dono do Blog citado anteriormente) demos meia volta e saimos na hora de lá. Descobrimos depois que o cara era tranquilo e que a roda de bate-cabeça era de boa! Apanhei e bati um bocadinho, além de ter resenhas para a semana toda!

Depois do show dormi na casa do saga! =D Acordei moido e cheio de hematomas da roda de bate-cabeça do dia anterior. Voltei para casa, arrumei-me e voltei para o Bon Odori para trabalhar! Teve mais JankenPon, e na minha opinião foi o melhor dia! Me diverti muito invocando o Capitão Nascimento! Depois do meu serviço fiquei de bobeira com meus brodis e dancei em volta do tambor! (y)

Voltando para hoje, acordei como se tivesse sido atropelado por um caminhão a treze anos atrás e acabado de acordar do coma, ainda com algumas fraturas e traumas! Demorei dez minutos para conseguir levantar, tive sorte de minha mãe me levar para a facul, caso contrário eu não conseguiria chegar. Minha alma doia, mas minha voz estava parecendo a de um vilão de desenho animado!

Pois é, esse é o primeiro "Por Dentro da Pokebola". Repito, é mais um desabafo do que qualquer coisa, se você leu até aqui e não gostou, deveria ter seguido meu conselho e pulado direto para o conto!

Agora a parte séria, o conto! Espero que gostem, o de hoje é meio meloso, o publico feminino sempre gosta mais desta história, mas mesmo assim eu vou postar. Trata de paixão, daquelas melosas! Enjoy it!


Poças de Chuva
Autor: Micael Culpi Garcia
Gênero: Romance altamente meloso e feliz
Classificação: livre


 Hoje eu tive um encontro, não foi meu primeiro, não vai ser meu último, mas vai ser inesquecível. Sem duvidas o melhor de todos os encontros que tive até hoje. A garota com quem saí não é a mais bonita que já vi, mas era linda do mesmo jeito. Não só linda de rosto e de corpo.

...

 Hoje foi domingo, marcamos de nos encontrar pela manhã em frente ao píer do lago. Nossa cidade é bem pequena então o meio de transporte mais usado aqui são as pernas, eu não sou exceção. Acordei cedo, arrumei-me e fui. Levei comigo um guarda-chuva, a moça do tempo disse que choveria rápido durante o dia.

 Cheguei dez minutos atrasados, ela já estava esperando. Senti o primeiro solavanco em meu peito. Ela ficou magnífica naquele casaco Jeans azul, usava por baixo uma camisa cor de rosa que eu havia dado de aniversário e vestia uma calça de jeans escuro, na cabeça um gorro de crochê que se estendida a um lindo cachecol. Aproximei-me acenando, ela correu em minha direção e pulou. Tive que ser rápido para segurá-la, mesmo assim quase caímos. Ela apenas riu e me beijou.

 Tínhamos o dia inteiro, mas não sabíamos o que fazer. Discutimos um pouco onde deveríamos ir primeiro, resolvemos passar no pequeno shopping e tentar assistir algum filme. Estávamos sem presa, então conversamos, rimos e brincamos o caminho inteiro. Estava me divertindo muito com a companhia dela.

 Depois de alguns minutos de caminhada chegamos ao shopping, o cinema ainda estava fechado, mas aproveitamos para ver as lojas. Foi lá que eu percebi que estava morrendo de frio, a maioria dos meus casacos haviam sido doados por não servirem direito em mim. Estava sem proteção.

 Ela me olhou e viu que eu estava tremendo. Seus olhos derramaram preocupação e ela em uma tentativa um tanto falha, mas bem amável me abraçou. Continuei sentindo muito frio, mas me aqueci internamente. Já não agüentando mais fomos a uma loja de roupas. Comprei o maior e mais pesado casaco que meu dinheiro permitia. Por sorte eu tinha muito.

 Enquanto estávamos na fila do caixa ela me beijou, começamos a nos beijar,selinhos mais demorados. Um dos meus “amigos” que passava lá por nos viu. Não era algo que eu queria que acontecesse, fazia menos de três semanas que eu e minha antiga namorada havíamos terminados. Ele chegou já com aquele sorriso malando na cara.

- Já partiu para outra, heim Arthur? – Era todo de que eu precisava, mais um que ficou irritado com minha separação com Mariana. O rapaz falava no intuito de me constranger, e conseguiu. Eu não deixaria barato, o olhei feio. Antes que eu falasse algo, senti os lábios quentes de minha acompanhante na minha bochecha. O beijo foi breve pois ela logo virou-se para o rapaz e deu um riso, um riso tão sarcástico que não consigo descrevê-lo.

- E você continua sem ninguém. – Não consegui segurar o riso quando ela falou. A cara do sujeito havia caído, Melissa voltou a me beijar. Entreguei-me a ela. Estava cada vez mais gostando mais e mais dela.

 Andamos mais um pouco, visitamos algumas lojas, mas não compramos mais nada. O casaco realmente me deixava bem quente, agora parecia que ela estava com frio. Não me surpreendia. Quando toquei uma das mãos dela percebi que estava quase congelando. Em um ato instintivo eu coloquei as mãos dela delicadamente no bolso grande de meu novo casaco. Foi um movimento tão sutil que ela mal percebeu. Senti os dedos delas esquentando junto aos meus. Mais um solavanco no peito.

 Na fila da bilheteria ficamos conversando sobre algumas coisas que temos em comum. Não são muitas, mas geram bastante conversa. Para minha infelicidade minha ex apareceu. Eu pensei que o mundo conspirava contra mim naquele momento, mas lembrei que este era o único shopping na cidade, era domingo e não tinha mais nada para fazer.

-Arthur? É você?! – Eu havia esquecido de como ela conseguia ser chata quando queria. – Nossa, que coincidência!

 Mariana falou como se fossemos apenas amigos, parecia que ela nunca havia namorado comigo. Aquilo levou o meu bom astral para a lama. Enquanto minha ex falava senti meu braço sendo agarrado por Melissa, ela tinha um olhar totalmente indiferente para Mariana. Depois de jogar na minha cara que conseguiu me esquecer, consegue agir como se nada tivesse acontecido e nem precisa sair com alguém para se sentir melhor, eu me deprimi.

 Compramos um ingresso para um filme de comédia romântica, nós já tínhamos assistido, mas era um dos únicos filmes que estava passando, estávamos em uma cidade bem pequena. Entramos na sessão com um refrigerante e alguns doces, nem ela nem eu gostávamos de pipoca. Era notável que eu estava triste, Melissa tentou de várias formas me alegrar, nem os trailers haviam começado quando ela irritou-se. Ela é meio irritadiça.

-Olha, se você vai ficar assim por causa daquela loira oxigenada me fala logo que eu vou para casa! Pelo amor de Deus Arthur! Faça que nem ela! – Ela respirou fundo durante alguns segundos, puxou meu rosto lentamente, já estava mais calma, deu um sorriso do qual eu não conseguia tirar os olhos. – Eu estou aqui para te deixar melhor, não estou?!

 Eu me inclinei para beijá-la, mas nos dois nos assustamos quando as propagandas começaram de repente no telão. Foi inevitável rir. Mas não rimos por muito tempo. O filme todo, sem exageros, nós ficamos nos beijando, nos pegando, fazendo tudo que um casal apaixonados de jovens que já assistiram o filme tem direito.

 Ok, eu exagerei, na metade do filme nos cansamos. Ela deitou a cabeça em meu ombro, senti ela tremendo o queixo. Não pensei duas vezes, tirei o meu grosso casaco e a cobri. – Mas você vai ficar com frio. – Ela disse baixinho.

- Não se você me abraçar! – A resposta a fez sorrir. Arrumamos um meio confortável de assistirmos o filme quentinhos e juntos. Ela dormiu uma boa parte da metade do filme e babou um bocado em meu ombro, não liguei, mas ela pediu muitas desculpas.

 Quando saímos do cinema já era hora do almoço, não estávamos com fome então decidimos dar uma volta no lago. A caminhada foi normal, durante a mesma descobri muito mais sobre Melissa. Apesar de parecer bastante forte, ela é muito delicada; as vezes ela não tem bons modos e escrúpulos; eu e ela temos gostos musicais distintos; ela fala pouco sobre ela(ao contrário de mim), sua vida continua um mistério para mim; e as vezes ela faz um tom de voz irritante.

 Estávamos na metade do lago quando senti em minha cabeça um pesado pingo de água. Segurei meu guarda-chuva mais forte. Logo o barulho inconfundível das gotas se batendo nas folhas das grandes arvores quebrou o silêncio do lago. Abri o guarda-chuva e o coloquei em cima de Melissa, ela se abraçou em mim para que nenhum de nós nos molhasse. Ficamos parados curtindo o abraço.

 A chuva ainda caia forte quando Melissa se soltou de mim e correu pela chuva. Ela me olhava e me chamava, mas eu apenas fiquei observando. Ela parecia uma criança brincando pelas poças de chuva, pulando e se molhando com a água do céu e de chão. Aquela cena ficou em minha cabeça, eu sorri sem motivo algum, involuntariamente caminhei até ela. Melissa me olhava curiosa e se aproximou, estava molhada, mas eu não estava nem um pouco me importando.

- O que Fo... – Roubei um beijo antes que ela terminasse. Senti o susto dela no começo, mas logo os braços me envolveram, o calor de seus lábios e do seu corpo agitado me deixava confortável. O guarda-chuva que nos protegia das gotas de chuva começava a despencar lentamente para o lado enquanto meus braços e envolviam.

 A chuva começava a me molhar, a lama entrava nos meus sapatos, mas nada daquilo importava. Tinha acabado de descobrir que estava apaixonado, não é a primeira vez e nem vai ser a última, mas de todas até agora foi a que mais senti meu coração bater.  Pode não durar nem algumas semanas, ou pode durar a vida inteira, não faz a menos importância, a única coisa que importa para mim hoje é que amanhã eu volte a vê-la.

Fim

3 comentários:

  1. own own own, que lindo e feliz caramba *-* fiquei esperando assassinato ou algo do tipo mas neem~~ tá tudo linds eba <3

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  2. nossa, que lindo. Voce escreve muito bem. Parabens :D

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